quinta-feira, 6 de maio de 2010

De Mãos Dadas, Com A Morte



“Olhei para ela, e então:
- Dê-me sua mão;
É o que ela me pede

começo a pensar em
qual decisão, devo tomar.
Mas nada vejo
A escuridão me deixa cego
O pedido, então, eu aceito.

Agora me vejo caminhando
De mãos dadas com a morte
Que sensação esquisita
Pois é ela que todos temem

Caminho pelo vale das sombras
Sem nenhum problema
Pois ao meu lado
A morte me guia.
Uma amiga ou uma inimiga?
Ela é apenas indiferente
Pois o que tiver de ser, será.
A alma fica ou vai para outro lugar
Agora eu penso:
- Sou pequeno agora, Uma criança da noite
Que não saberei o que fazer
Quando a morte me soltar
E sozinho irei ter de caminhar


e Então, Um sussurro:
- Chegamos

Atravessei o vale, mas e agora?
A morte ficou; e Eu continuei.
Olhei para trás; tentando ver
alguma coisa
E a morte então me disse:
- Não se preocupe,
Vá para o seu devido lugar
Pois chegará o dia,
Em que voltarei para te buscar

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